(JBCNEWS – DF 13/02) – Depois de quatro anos morando em Berlim, aprendi a abraçar certos costumes alemães, como a abordagem mais casual da nudez — bem diferente de onde cresci, no meio-oeste dos Estados Unidos.
Enquanto a nudez na cultura mainstream americana geralmente tem conotação sexual, aqui na Alemanha, não é incomum se despir em certas situações cotidianas.
Me acostumei com a nudez padrão nas saunas; a mergulhar em piscinas sem maiô ou biquíni; e surpreendi um massagista quando me despi antes de um tratamento — ele disse que geralmente precisa pedir aos americanos para tirar a roupa.
Mas, como diz o ditado, a primeira vez a gente nunca esquece, sobretudo quando se trata de ser confrontado com a nudez pública.
A minha aconteceu durante uma corrida pelo Hasenheide, um parque no distrito de Neukölln, ao sul de Berlim, quando me deparei com um grupo de corpos nus tomando banho de sol à tarde.
Mais tarde, depois de conversar com amigos e adquirir um histórico de busca no Google bastante questionável, descobri que esbarrar com um enclave au naturel em um parque ou praia da cidade é praticamente um rito de passagem em Berlim.
O que eu vi não era parte de um lado hedonista de Berlim, mas um exemplo de Freikörperkultur ou “cultura de corpo livre”.